Deixe-me explicar melhor ...
Legenda (sim, porque é necessário):
Preto: momentos de Renato
Itálico cor de rosa
avermelhado: comentários que jamais saíram de minha mente
Azul: minha resposta
Descrição literal, sem preocupação com pontuação de uma conversa sobre o andamento do livro entre Renato e Shelly, do dia 08 de Agosto de 2013
“Charmaine! Segue minha epifania,
acredito que engataremos de vez agora!
O livro se desenrolará com o personagem da Mitologia lá vem mais uma, já passeamos entre a pré da pré-história, chegamos numa ninfa de sei lá onde e agora, estamos mergulhando na Mitologia, ok...que havia mencionado previamente (Dionísio ou Baco “ou”, hein? , originalmente Deus das festas, orgias e bebida, portanto, um Deus alegre sim, muito! Concordo! que, por algo que aconteceu há muito tempo, virou um cara ressentido com o mundo e se retirou (sobre o que aconteceu para ele se retirar e sumir, preciso pensar ainda, relaxa que é uma epifania em evolução!). No século XXI , ele é acordado por um casal que estava acampando perto de seu esconderijo e, ao transarem e urrarem de prazer, acabam por despertar sua voraz fome - ele se alimenta de energia sexual, de vibrações de bêbados e drogados - e acordam um Deus faminto que, obviamente Oi? Mas é claro! Como não seria óbvio? Apareceu em vários filmes de quinta que nos divertiam na sessão da tarde quando a Globo ainda era legal..., consome o casal de alguma maneira horrível que ainda vamos pensar.
O livro se desenrolará com o personagem da Mitologia lá vem mais uma, já passeamos entre a pré da pré-história, chegamos numa ninfa de sei lá onde e agora, estamos mergulhando na Mitologia, ok...que havia mencionado previamente (Dionísio ou Baco “ou”, hein? , originalmente Deus das festas, orgias e bebida, portanto, um Deus alegre sim, muito! Concordo! que, por algo que aconteceu há muito tempo, virou um cara ressentido com o mundo e se retirou (sobre o que aconteceu para ele se retirar e sumir, preciso pensar ainda, relaxa que é uma epifania em evolução!). No século XXI , ele é acordado por um casal que estava acampando perto de seu esconderijo e, ao transarem e urrarem de prazer, acabam por despertar sua voraz fome - ele se alimenta de energia sexual, de vibrações de bêbados e drogados - e acordam um Deus faminto que, obviamente Oi? Mas é claro! Como não seria óbvio? Apareceu em vários filmes de quinta que nos divertiam na sessão da tarde quando a Globo ainda era legal..., consome o casal de alguma maneira horrível que ainda vamos pensar.
Depois de
dormir por mais de 2 mil anos, ele começa a explorar o mundo "novo" e
detesta o que vê, tem nojo do ser humano e de como ele destrói o planeta (Dionísio
Afff que nome é este, como ele veio parar aqui? Bom, darei uma chance,
na hora que ele me mandou o texto era madrugada de um final de semana, vou dar
o benefício dos efeitos reversos do Deus Baco e continuar a ler o que eu chamo
de “momento Renato” é um Deus
das florestas e , ao "conversar" com o verde hahahahahhahaha
, descobre que a raça humana esta consumindo o planeta e decide exterminá-la Clichê all over again. Para tanto, precisa de nossa
protagonista (a ninfa) que, há tempos se mudou para a Floresta Amazônica (perto
da fronteira com a Colômbia Ó Santo Genésio, explicai-me: POR QUEEEEEEE????). Ele não sabe disso. Começa uma caçada humana dele por ela (o livro focara nela,
mas de tempos em tempos voltaremos a ele, rodando o planeta atrás dela,
conversando e matando pessoas com quem ela conviveu de maneiras criativamente
terríveis (deixa comigo rs), passando por festas, puteiros, ponto de venda de
drogas, conversando com gente on the Edge
of life leia-se cantando: “we’re livin’ on the edge; we’re livin’
on the edge; tell me what you think
about your situation, complication-aggravation is geeting to youuuuu”! Música do
Aerosmith me consumiu por uns minutos e perdi o foco que são as
tocadas de alguma forma por nossa protagonista.
A cada situação ele ganha
pistas que o colocam mais próximo dela, do Brasil, da Amazônia tadinho ... Ele é superforte, pode manipular a mente
humana, veste-se como um pimp, as
mulheres sentem uma atração irresistível por ele, instigando os vícios nas
pessoas, todos que estão ao seu redor querem foder, beber e tudo o mais ligado
a Dionísio. Ele tem bom gosto e paladar apurado para por vinhos e bons
restaurantes, gasta fortunas que rouba de suas “vítimas”. É um glutão. Suas
presas sentem o odor putrefato de sua essência, sua aura antiga e maligna
cheira a mofo e enxofre tão Crepúsculo de sua parte!
Apesar disso, ele parece, na maior parte do tempo como um humano normal
e ordinário, porém bem dotado (livre para sua interpretação), mas mantém
desprezo pela vida do homem e conflita com o moderno e suas engenhocas ridículas
"essa carroça sem cavalos q eles
chamam de carro".
Enquanto isso, ela vive na floresta, como uma cientista
estrangeira supostamente estudando a Floresta Amazônica hhahahahahahah .
Fala bem o português. Enlouquece os homens, tem alguns poderes sobre humanos
que ela evita usar, primeiro porque quer se misturar aos humanos sem despertar
suspeitas e, segundo porque possui um laço com ele Quem???? e imediatamente sentiu sua presença no mundo
quando ele despertou e, sempre que ele usa seus dons, ela sente e "vê"
o que ele está fazendo (deixa para intercalar entre a narrativa dela e a
narrativa dele) ela vê ele matando as pessoas, sente o ódio dele, o que ele
quer fazer e, principalmente, que ele esta atrás dela, chegando cada vez mais
perto... A recíproca é verdadeira sempre que ela usar suas habilidades, ele também
a sente e, se ela não tomar cuidado, ele rapidamente encontrará...
Na fronteira, ela tem um caso com um membro das tropas especiais de guerra na
selva do Brasil (as melhores deste tipo no Planeta )- tem uma série de coisas legais sobre esses
caras, as mais é que eles sabem tudo sobre a selva, como sobreviver ali, onde
dormir, os animais, onde achar comida, escapar das cobras, predadores, caçar,
insetos, plantas... - E ela sendo uma
criatura da natureza como ele, se apaixona Avatar all over again.
Além disso, os caras destas tropas são em sua maioria índios Ao menos um enredo eclético hehehee.
Ele é descendente de
índio com olhos azuis (sua mãe era uma gringa médica que passou um tempo na
tribo dele médicos sem fronteiras são tão dignos, principalmente
quando provindos de terras nórdicas e que procriam com índios e/ou soldados do
Brasil quase colombiano, entendi...) ele não sabe que ela é uma
ninfa, mas emerge em profundo amor e admiração por sua pessoa, mesmo ele, que
sempre teve todas aos seus pés (forte, alto, olhos claros, pele morena, cabelos
negros como a noite na floresta equatorial, ar misterioso e espartano com as
palavras, sempre sabias. Soldado. (E todo este blábláblá de moço másculo que
deixo pra você desenvolver EBAAAAA!
) e isso será
um subplot. Ele fará qualquer coisa por ela e, por esta razão terá um
papel importante na trama e a ajudará no desfecho e derrota de Dionísio.
Várias situações na floresta dele
ensinando a ela sobre a Amazônia (afinal, ela nasceu e viveu na Grécia),
explorar o sexo dos dois, colombianos das farcs
invadindo as fronteiras, traficantes de droga
etc. Dionísio a encontrar nossa ninfa...
Basicamente é isso.
Muito assunto pra pesquisar (Grécia, mitologia, particularidades da Amazônia,
das tropas especiais, dos confrontos com farcs
e traficantes que rolam lá, das histórias das pessoas q ele encontrara com as
pistas dela). Clímax e alguns subplots. Diga-me depois o que achou e o que acha
que precisa mudar, tirar ou acrescentar. O que acha?? Aiii, caro amigo, você foi longeeeeee,
hm? Ok, sem preconceitos! Tentarei escrever algo seguindo um pouco dessa linha
que esboçou, apenas para certificar que a história realmente não me comprou.”
Troca de e-mails 4 dias depois...
“Charmaine? Conseguiu ler? O que
achou? Eu não tenho certeza... Está estranho, sei lá... Acho que estamos
perdidos nessa história de ninfa...”.
Após mais uma semana, chega a resposta...
Renato,
Lá vamos nós... Não sei se curto... Mas, podemos tentar... Dei uma rascunhada por cima do que passou de base, mas acho que não fui bem sucedida:
Idiotas! Vocês não sabem de nada! Desconhecem a história real, viramos perfumadas fábulas fantasiadas por minha causa; eu que plantei esse esquecimento propositalmente, mas agora meus olhos ardem após tantas claras noites em alerta. Aquela "paz" sumira velozmente. Ele acordou, sei que sim. Não consigo sentir suas intenções, ele ainda deve me amar... Ou virá para se vingar?
Eternidades se passaram e os Deuses permanecem silenciados perante meu ardiloso ato, principalmente após minha injusta condenação à “vida” neste Planeta. Querem saber o que fiz com ele? Hm... Seduzi sua alma e, ainda enquanto deitava-me em seu peito, arranquei-lhe o coração, ele apenas suspirou e embriagado por meus talentos e muita droga que corriam nas veias daquele bêbado dissimulado, disse pateticamente: "Meu coração pulsa apenas por você, faça o que quiser...", e o fiz: queimei na lava do vulcão que o criou. Costurei seus lábios com os fios da arpa de Morfeu para que ele autoconsumisse sua ambição e engolisse seco seus desejos insaciados. Ainda anestesiado por meu veneno, concedia-me um corpo estático e não reagia às minhas agressões calculadas. Amarrei com meus longos fios de cabelo dourado, seus braços e pernas. Cavei uma vala ao núcleo terrestre e lá enterrei sua carcaça. Soube que, toda vez que ele relutava contra meu veneno urrava alto com seus lábios cerrados e a Terra sacudia - enquanto esses boçais geólogos chamem de "abalos sísmicos". Ingênuos...Ingênuos! Não sabem o que está por vir. Ele virá por mim.
Três dias depois, por telefone, decidimos trilhar um novo caminho...
“Hhahahahah
Charmaine, Charmaine!
Suas reticências logo no início apenas grifaram a pura verdade, está uma
merda,
muito batido, muito mitológico, muito estúpido. Engraçada a sua maneira
‘meiga’
de confessar que a história não convencia; não se acanhe já nos
conhecemos há anos para estas formalidades desnecessárias”. “Aiiii ainda
bem
que você concorda, nem te conto o que eu pensava durante a leitura de
sua ideia! Não adianta, até que eu tentei, mas ainda sou muito verde
para este
tipo de literatura e, apesar de achar fascinante a Mitologia, não
acredito que
seja um tópico que gostaria de escrever, teríamos que ter muito gabarito
e
estudo para fazer uma narrativa que não cansasse os leitores e,
para ser sincera, não acredito que deveríamos seguir esse caminho. Ainda mais sendo escritores de primeira viagem”.
“Sabe...
eu ainda não desisti da Pré-História, o que você acha de...”
“NÃO! Já
discutimos sobre isso, sem Pré de nada! Nananinanão! Eu realmente estou
perdida, não estou satisfeita com nada que desenvolvemos até agora...O que fazemos
então? Voltamos ao zero? Toda vez que damos um passo para frente voltamos pra trás dando cambalhotas desengonçadas!”.
“Calma, o processo criativo é isso aí mesmo. Vai pra frente, volta, sobe, desce... Estamos criando chica, não é fácil mas, é divertido e, tenho certeza, uma hora a gente encontra o que procura."
"Precisamos pensar em algum assunto que dominemos e, principalmente, tenha espaço para contar boas histórias que as pessoas gostem de ler. Talvez voltar para a ideia inicial, fazer uma compilação de contos... Mas volta também aquele problema de precisarmos de uma conexão entre os capítulos, uma história mestre que sustente as outras diversas histórias que queremos contar”.
“Precisamos
nos desprender de tudo o que já fizemos, isso sim!”.
“Concordo, façamos o
seguinte, então, daqui 2 semanas cada um entrega um conto de 3 páginas um para
o outro, sobre qualquer coisa, qualquer coisa que realmente queiramos escrever.
Faremos isso até encontrarmos algo que bata para os dois, que faça sentido...”.
“Combinadíssimo! Assim também iremos conseguir
identificar nossos gaps de
interpretação, nossos pontos fortes e fracos e onde podemos nos completar. Estou
aliviada que voltamos aos contos; isso me traz uma liberdade imensa! É minha
zona de conforto, onde a minha mente borbulha, Renato!”.
“Fechado então Shelly".
Resumo da obra: “Queime o livro antes de ler”, iremos nos
fantasiar de fênix e uma nova obra surgirá das cinzas de tudo o que já criamos.
Aguardem. Voltaremos em breve! Ufa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário